quinta-feira, 19 de junho de 2008

Caixa de Parto

A medida da caixa de parto do nosso modelo é de uma vez e meia o tamanho da fêmea deitada. Por exemplo, para uma fêmea que deitada tem um metro de comprimento, do focinho à raiz da cauda, as medidas da caixa serão de 1,5 x 1,5 metros.
A proteção lateral pode ser abaixada ou levantada de acordo com a idade dos filhotes, aumentando o espaço da caixa quando eles estão maiores e a proteção já não é mais necessária.


A rampa facilita a limpeza e manejo da cadela e filhotes, ajuda na contenção dos filhotes quando menores e quando eles estão maiores podem sair e voltar sem dificuldades.
O fundo acima do solo evita umidade e mofo e ajuda à manter a caixa limpa.
Na rampa e proteções, usamos dobradiças e ganchos para abrir/fechar e levantar/abaixar.

A proteção, quando abaixada, fica rente ao fundo evitando acidentes.

O anti-derrapante é feito de placa de E.V.A, colada na rampa, para dar melhor aderência e estabilidade. É só cortar a placa de E.V.A no tamanho desejado e colar na madeira com cola branca ou cola "tear mender".


As caixas foram feitas em pinus, com fundo em madeirite e para raças grandes, traves e pés foram acrescentados para dar firmeza ao fundo. Uma opção para melhorar a durabilidade e limpeza da caixa é pintá-la com látex e envernizar com verniz naval brilhante. O uso de madeira mais resistente é outra opção, mas aumenta consideravelmente o peso da caixa, dificultando sua remoção e limpreza.


Caixa em uso: forramos o fundo com jornais e no frio colocamos mantas e lençóis para aquecimento da ninhada. Usamos também uma luminária fixada numa das laterais para aumentar o calor.

O corte lateral é feito para facilitar a entrada e saída da cadela de menor porte. Notamos que algumas cadelas ficam temerosas, especialmente na hora de retornar à caixa, com medo de pisar nos filhotes, e o corte soluciona o problema.


Agradecimentos: Aos amigos criadores que deram sugestões de aperfeiçoamento desse projeto, testaram, palpitaram e incentivaram. Obrigada Enoch (Moabom/Bernese), Robertinho (Ravion´s/Sheltie e Bearded Collie), Pedrinho (Loyal Buddies/Staffordshire Bull Terrier), Marcus (Dom Marcus/Beagles) e Manu (Carpe Canem/Labrador e Bloodhound).

Não é preciso dizer mais nada...




Fonte: Clan Duncan Shelties

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Canil


Criei o blogue do canil para complementar as informações do site, colocar textos interessantes, fotos e novidades.



Como primeiro post, vai o texto sobre nossa história com os cães:



Meu amor por cães vem da infância, de uma pessoa nascida na casa errada, com uma família que não tem muita afinidade com os peludos, e que sempre estranhou essa minha inclinação. Mas sendo uma casa de grandes apreciadores de livros, no Natal de 1984 ganhei meu primeiro livro de raças: Tudo sobre Cães, de A. Gondrexon e Ives Browne, que hoje está amarelado e soltando páginas, de tanto que foi lido e relido. Neste livro, que descreve 341 raças, descobri e me apaixonei pelos pequenos pastores escoceses, e começou o sonho de um dia ter um Pastor de Shetland.

Numa época sem Internet e não tendo contato com a cinofilia, parecia um sonho impossível e ver um exemplar da raça uma vez na vida já seria uma grande realização.

Após muitas tentativas de comprar um cão e não conseguir escolher a raça – aquele pastorzinho nunca saia da cabeça – em junho de 2003 vi um anúncio de venda de filhotes de “pastor de stand” e imediatamente telefonei para saber se era um shetland. Bingo! Quando vimos aquela bolinha, que imediatamente pulou no meu pescoço, o coração já tinha sido vencido pelo nosso primeiro sheltie, o Argos.



Depois veio a Luna, para nos ensinar a importância de criar bem e com critério, e dos problemas que se pode causar em um animal uma seleção e acasalamento mal feitos. Argos e Luna são os nossos pets, estão no site pois fazem parte da nossa história e aprendizado, mas não são usados como padreador e matriz.

O grande impulso para criar shelties e perceber toda a beleza da raça, aconteceu numa exposição em 2005, quando fui conhecer e me encantei pelo Kieffer – Paray´s Just Ray, que estava no Brasil em co-propriedade com o Roberto Teixeira, do Ravion´s Kennel. Dessa paixão veio a Cléo, filha deste maravilhoso cão, a co-propriedade com o Roberto nos machos Conrad – Paray´s Purple Label e Clooney – Paray´s Super Nova, em seguida a Blu, e a nossa primeira ninhada, que nasceu no Domingo de Páscoa de 2007.

Todos os nossos cães vivem em casa, sempre junto a nós, viajam conosco, passeiam conosco e são parte fundamental de nossa vida.




Drummond Hill´s

A inspiração para o nome do canil veio da história da minha família. Meu avô era jornalista e historiador, com grande orgulho das montanhas de minério da sua cidade natal, Itabira, de Minas Gerais e das origens da família, especialmente o lado materno, os Drummonds.

Sendo uma família escocesa, como a raça, e ouvindo as histórias do meu avô, do castelo dos Drummond, do tartan, as infindáveis árvores genealógicas montadas pelo meu pai, que chagam a Átila, a união entre shelties, Drummond, as montanhas de Minas e terras altas da escócia foram referências inevitáveis para o nome do canil.

Em sua autobiografia, meu avô conta um pouco da sua mãe e do orgulho da família pelas origens:

“Minha mãe era uma Drummond. Tinha não somente os traços puros e finos de sua raça, como também uma nítida consciência de estirpe. Sabia que era de uma família ilustre e orgulhava-se disso. Seus antepassados pertenciam a um autêntico clan escocês, cujo chefe é o Conde de Perth, com brazões e castelos, e direito ao respectivo tartan. Em Portugal antes da descoberta do Brasil, na zona de Itabira em meados do século XVIII, não perderam em muito os traços físicos, na maioria o espírito e a consciência de ser estirpe. Lembro-me de ouvir, em menino, o então secretário da Liga das Nações, Sir Eric Drummond, mais tarde Conde de Perth, ser mencionado nas conversas como o nosso primo. De qualquer modo a família deu, no Brasil, o Barão de Drummond, pioneiro em tantas coisas, alguns excelentes desembargadores em Minas e no Rio e, como não preciso lembrar, Carlos Drummond de Andrade e D. Marcos Barbosa.” Tôrres, João Camillo de Oliveira – “O Homem Interino” – página 66.


Desse encontro de paixões, os cães, a raça, a história, a família, Minas e Escócia, um sonho foi realizado, o Drummond Hill´s Kennel, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento do Pastor de Shetland, nunca esquecendo da felicidade e bem estar dos cães.

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